A delegacia do Conselho Regional de Medicina (CRM) de Maringá estima que das 350 clínicas particulares existentes na cidade, pelo menos 310 paralisaram suas atividades nesta quinta-feira (7) por conta do protesto nacional. A expectativa é que a totalidade participe do movimento no período da tarde. Os médicos que atendem pelos planos de sáude querem reajuste no repasse no preço das consultas.
Conforme o Sindicato da entidade em Maringá, os planos pagam entre R$ 20 e R$ 50 por consulta no consultório. Eles desejam que o valor do repasse fique entre R$ 90 e R$ 100. Os médicos alegam que as operadoras tiveram 129% de aumento no faturamento entre 2003 e 2009

Na manhã desta quinta-feira, cerca de 60 profissionais se reuniram na sede do CRM de Maringá para debater a situação da classe.

Serviços

Os serviços nos hospitais, postos de saúde e atendimento público de saúde serão mantidos. Os hospitais de toda a cidade aumentaram o número de plantonistas. Os casos de urgência e emergência serão atendidos.

"Somente as consultas com planos de saúde em clínicas particulares não serão atendidas hoje. As consultas particulares, serviços de emergência e assistência em hospitais serão mantidos", ressalta o presidente do CRM Maringá, Natal Gianotto.